11.6.10

o relato.

eu me sentei no meu lugarzinho na platéia central e comecei a reler o programa da noite.
eis que se não quando,me deparo com uma feliz realidade: a orquestra tocaria Die Moldau (a música a qual faço alusão nesse texto.)
além disso, o maestro era tcheco (Jakub Hrusa) e tinha 29 anos. regente titular da sinfônica de Praga. um gênio. eu frequento salas de concerto e a regência de ontem foi memorável.
o programa começou com a peça de Joseph Suk (scherzo fantastique, op. 25) e diga-se de passagem, até hoje não ouvi nada de Suk que não tenha gostado. principalmente um trecho de quarteto de cellos ontem me tirou o fôlego. absolutamente lindo!
depois, tocaram o concerto pra violino e orquestra em lá menor de Antonin Dvorak, com um violinista russo (Boris Brovtsyn) que tb é bem novinho. por fim, depois do intervalo, a orquestra tocou 3 dos 6 excertos que formam a obra Má Vlast, de Smetana.
o mais interessante de tudo é que nas duas primeiras obras o regente regeu com partitura, uma regência bonita, segura, firme. mas nas peças de Smetana - que são tão conhecidas na República Tcheca como o sambalelê é no Brasil - ele apareceu sem partitura, e ao reger, parecia mergulhado dentro da música. aquelas melodias estavam no seus sangue. conhecia cada nota de cada instrumento, cada respiração... e ele sorria quando a música sorria. houve entrega! bonito de se ver.
melhor de tudo é ter a oportunidade de assistir ao vivo uma peça que há tempos eu ouço e adoro!
dormi tarde de novo, mas a música me descansou ;)

2 comentários:

  1. hahahaha.....esse post vai alem da minha capacidade de tentar ler a essa hora ( 12:36am) .... dont be mad.... ill try later... (sorry ... u dont deserve me as a bf...haha)... but i love u, and i miss u everyday!

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