já era tarde, escuro, hora de ir embora.
o chão molhado de chuva espirrava água nos transeuntes quando os autos corriam.
viu uma luz acesa. lá no fundo. atravessou o estacionamento, bateu na porta de vidro escuro, "tem alguém aí?"
entrou e já sorriu.
lá estava ele, o malvado, o querido, o piano do recital.
"vai ser rapidinho, porque estou de saída. só pra matar a saudade mesmo, pode?"
foi bonito o encontro.
durou pouco. só 22 minutos.
nostálgica lembrança das manhãs de nervoso, da preocupação com a aproximação da data, das teclas pesadas, do som velado e escuro e da mais bela das mecânicas que um piano pode ter.
tocou, tocou.
saiu correndo.
voltou para a noite chuvosa do interior com o coração aquecido.
coisa boa é matar saudade...
As vezes lendo os seus posts tenho vontade de mergulhar na sua alma!
ResponderExcluirNa poesia, na música, na voz, nos pensamentos e tudo que é Laura...
hummmmmmmmmmm admirador anônimo hein Laura!!! hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
ResponderExcluiraaaaaaahahahahahhahaha! mancada.
ResponderExcluire eu adorei.
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