6.12.10

de vôo em vôo

na maioria das vezes, durmo.
mas quando os olhos se recusam a fechar, os vôos me proporcionam momentos absolutamente ricos.

já mencionei aqui no blog o livro "collected essays"de alfred brendel.
acontece que a cada dia que passa, mas eu admiro esse pianista. aposentado como pianista, escreveu um precioso compêndio de notas sobre seus estudos de piano, as obras, os compositores. mas é com linguajar de pianista. de técnico e artista ao mesmo tempo.

precioso.

ontem li esse parágrafo sobre mozart, e senti vontade compartilhar (até pensei no meu primo andré gonçalves, que é avesso a mozart..rs)



outro brilhante:



eu sempre leio sublinhando e fazendo comentários....e o livro já está cheio de exclamações e adendos que eu não canso de escrever...

a medida que for lendo, vou colocando aqui as partes mais impressionantes (pq o livro todo é uma pérola!)


Um comentário:

  1. bacana...
    o Ira me expulsou de sua casa quando mencionei o meu (pré?)conceito quanto a Mozart, mas ele não o fez sem antes de me ofertar com quatro CDs com a obrigação de ouvir... se referiu em especial aos quintetos. Ainda não arrumei tempo para ouvir, mas pretendo fazê-lo. Por enquanto volto a dizer: Mozart é gênio não amadurecido, gênio, quem sabe, maior que outros, mas que não chegou ao 'prime', sendo bonitinho e lindo em vez de profundo e intenso (exceto o Requiem, que é um vislumbre dele a pleno vapor).
    e que o cuspe caia em minha face
    Shalom

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