"after the war, people didn't care for money, they thought things could only get better...
I look at those days with affection". (a.b.)
é quem vive que diz coisa assim.
num tempo onde as boas intenções e a sinceridade são produtos escassos e raros, o suspiro saudoso liberta a nostalgia presa num sorriso antigo, de quem viu dias antigos e permaneceu para presenciar os dias de hoje.
mesmo eu, filha do morrer do século XX, cria dos dias modernos, me estendo a esta compreensão.
é com dificuldade que tento organizar meus pensares e falares.
para onde foi esta singeleza de vida? dias em que as crianças eram educadas ao pensamento e à sensibilidade; a arte e a música, irmãs da sociedade e não primas de 7º grau.
como resgatar esta reverência num tempo em que manuscritos mal sobrevivem?
falsidade seria dizer que não me utilizo de certos avanços. mas como esquecer o fundamental?
isso eu não poderia.
não há futuro sem passado.
nem há passado sem futuro.
dissipá-los é estupidez.
é certo que a minha saudade é rasa, adquirida.
pobre de quem viveu e vive.
só quem vive diz coisa assim.
Que texto legal!
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