ela vai nos deixar. não porque queira, por cansaço, fadiga. claro que não.
quiseram, e é assim que vai ser. ponto.
o abraço que se segue é silente e amargo! doloroso isso.
ela não é orgulhosa. não esconde a tristeza.
e a mente tenta de imediato achar uma solução, uma alternativa. nada.
é tudo pesar.
ambas nos dirigimos ao portão que me acolhe e a despede.
depende do humor.
triste. e já ando cautelosa, com medo do humor oscilante dessas grades antigas que podem ser traiçoeiras.
na caixa de plástico uns livros infantis, flores e a saudade dos dias em que um dia como esse era inimaginável.
nós fomos.
eu volto.
"saudade ate que eh bom. Melhor que caminhar vazio"
ResponderExcluirPeninha