2.6.10

para,


quando abro um livro, a dedicatória é algo que geralmente me emociona.
as palavras são poucas, sucintas e dizem muito.
resolvi publicar algumas que acho interessantes:


«Para John Dillinger, na esperança de que ele ainda esteja vivo.»Dedicatória de William S. Burroughs (1914-1997) no poema A Thanksgiving.

«Além de não andar bom de saúde, estou sem cheta. E imperador por imperador, monarca por monarca, tenho em Nápoles ao grande conde de lemos que, embora eu não ostente graus nem diplomas universitários, me mantém, me ampara e me faz mais mercês do que as que posso apetecer.»Miguel de Cervantes (1547-1616), segunda parte de Dom Quixote de La Mancha (1615).

«Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas.»Machado de Assis (1839-1908), Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).

« Para Antônio Cândido, com a mão estendida para a amizade» Vinicius de Moraes (1913-1980), Antologia Poética(1945).


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