quando abro um livro, a dedicatória é algo que geralmente me emociona.
«Para John Dillinger, na esperança de que ele ainda esteja vivo.»Dedicatória de William S. Burroughs (1914-1997) no poema A Thanksgiving.
«Além de não andar bom de saúde, estou sem cheta. E imperador por imperador, monarca por monarca, tenho em Nápoles ao grande conde de lemos que, embora eu não ostente graus nem diplomas universitários, me mantém, me ampara e me faz mais mercês do que as que posso apetecer.»Miguel de Cervantes (1547-1616), segunda parte de Dom Quixote de La Mancha (1615).
«Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas.»Machado de Assis (1839-1908), Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).
« Para Antônio Cândido, com a mão estendida para a amizade» Vinicius de Moraes (1913-1980), Antologia Poética(1945).
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