30.9.10
sobre o post anterior a esse
29.9.10
eles entenderam
reflexão sobre mozart, na aula de hoje com o 8º ano:"Why are mozart's piano works so easy for children and so hard for adults? many people consider his music as "simple" or even childish. indeed, it is! that doesn't mean it's not deep.we just need to understand that there is a big difference from playing the right notes and making music. to fully understand the art of transforming music into a personal and philosophical speech is the big challenge.specially, when playing mozart. "
cambaio
tenho ouvido muito chico nesses esses tempos.
28.9.10
de ontem
house
26.9.10
o primeiro parto
24.9.10
magnificat
o pato
23.9.10
descreva
O Cintinho crescera. Era um moço mais esguio e lívido que um círio, de longos cabelos corredios, narigudo, silencioso, encafuado em roupas pretas, muito largas e bambas; de noite, sem dormir, pôr causa da tosse e de sufocações, errava em camisa com uma lamparina através do 202; e os criados na copa sempre lhe chamavam a Sombra. Nessa sua mudez e indecisão de sombra surdira, ao fim do luto do papá, o gosto muito vivo de tornear madeiras ao torno; depois, mais tarde, com a medida flor dos seus vinte anos, brotou nele outro sentimento, de desejo e de pasmo, pela filha do desembargador Velho, uma menina redondinha como uma rola, educada num convento de Paris, e tão habilidosa que esmaltava, dourava, consertava relógios e fabricava chapéus de feltro. No Outono de 1851, quando já se desfolhavam os castanheiros dos Campos Elísios, o Cintinho cuspilhou sangue. O médico acarinhando o queixo e com uma ruga séria na testa imensa, aconselhou que o menino abalasse para o golfo Juan ou para as tépidas areias de Arcachon.Cintinho, porém, no seu aferro de sombra, não se quis arredar da Teresinha Velho, de quem se tornara, através de Paris, a muda, tardonha sombra. Como uma sombra, casou; deu mais algumas voltas ao torno; cuspiu um resto de sangue; e passou, como uma sombra.
(a cidade e as serras, eça de queirós)
poucos sabem
22.9.10
covardia
21.9.10
a argentina de ginastera
18.9.10
no nacena
17.9.10
para o azê
"Os sentimentos mais genuinamente humanos logo se desumanizam na cidade."
nota
16.9.10
de uma mera visita
;)
hum...
será que vou?
15.9.10
segunda
14.9.10
pra começar o dia ;)
13.9.10
ah!
ah, a irlanda.
9.9.10
em memória de clênio abreu
humilhante
impossível não comentar.
8.9.10
neruda de hoje
"A timidez é uma condição alheia ao coração, uma categoria, uma dimensão que desemboca na solidão."
"A poesia tem comunicação secreta com o sofrimento do homem."
"É tão difícil as pessoas razoáveis se tornarem poetas, quanto os poetas se tornarem razoáveis."
próxima vez, ponho um poema.
dps do feriado...
meu novo computador chegou esse feriado.
assisti a muitos dvds que estavam empoeirados nas prateleiras. que saudade. e ontem, reassisti essa cena, talvez pela milésima vez.
amizades assim são tão bonitas. me entereneceu o coração, mais uma vez.
7.9.10
uma fútil impressão
6.9.10
outras fotos
estas são algumas das fotos que não foram para o encarte do meu disco.....
todas tiradas em campos do jordão, por junia lane.
do fds.
ouvi meu disco pela primeira vez com umas companhias exigentes, cheia de vergonha (normal!), com a palma das mãos molhada. mas é bom, claro. os ouvidos críticos são sempre verdadeiros.
ganhei um livro bonito, ouvi e mostrei música. e melhor de tudo, ouvi umas palavras boas de se ouvir. remédio pra alma.
é bom se sentir compreendido. não que eu não o seja, longe disso.
mas a plenitude disso é sempre mais rara.
esse fim de semana, isso aconteceu.
e eu descansei.
este é um post de agradecimento àqueles que me proporcionaram estes momentos.
ps: dani, me manda as fotos depois, pls ;)