23.5.10

estrela, estrela!


estrela, estrela!
tão brilhante, tão distante;
cintilando solitária,
tens um brilho elegante.

és a dama do escuro,
a senhora do negror;
sempre acenas a este mundo,
com matiz tão incolor.

sempre penso que és tristonha,
de fulgores lagrimosos;
incompreensível vergonha,
têm teus raios luminosos.

e iluminam o mundo todo,
menos tua própria aura.
trazes luz a todo tolo,
mas em sombras cai tua alma.

ah, estrela, estrela!
abandona a teimosia.
reencontra tua beleza,
que mil luzes reluzia.

ilumina-te a ti mesma,
e aceita a exuberância!
é inútil ser brilhante,
e esquivar-se em relutância.

aproveita a tua luz!
não te escondas nesses raios.
largue o pranto por sorrisos.
vem juntar-se aos iluminados.

brilha, estrela!


lmmc.

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