26.3.12

bach e os dias idos de sala são paulo

eu estava lá nessa noite.
terceira fileira, platéia central.
foi um ingresso trocado, presença quase acidental.
sozinha.
na volta pra casa, eu conversava com o taxista como se ele fosse amigo, num esforço enorme pra tentar explicar o que eu havia ouvido, testemunhado.
ele foi até atencioso. acho que percebeu minha exasperação...

já ouvi a osesp tocar tantas e tantas vezes, mas acho que nunca como nessa noite...
concerto para dois violinos em ré menor de bach com p. zukerman (tocando e regendo) e j. linnebach.

foi uma daquelas noites inesquecíveis, como diria um amigo escriba: "para guardar nos nobres salões da memória"...


ps: sei que estou devendo o post sobre o concerto do herbie hancock. peço desculpas e digo que ele não aconteceu porque ainda estou absorvendo o que ouvi.
ainda não estou pronta...

pps: a j. linnebach dá uma de apressadinha às vezes. isso me incomodou em alguns momentos...mas tá valendo :)

4 comentários:

  1. muito bom ouvir bach!
    pena que o vídeo acabou antes da conclusão da peça. =/
    tenho muita vontade de assistir a um (pelo menos. rs) concerto na sala são paulo. um dia... :)
    btw, esse instrumento entre os violinos e as violas e atrás dos solistas é um cravo?

    beijos, Laura.

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    1. isso mesmo, rodrigo! é um cravo lin-do!!! :)

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    2. indeed.
      certa madrugada, assisti a uma entrevista no programa do jô com a cravista rosana lanzelotte, brasileira. segundo ela, se não estou enganado, existem poucos cravos no brasil, talvez até no mundo, mas quanto a esta última afirmação, tenho menos certeza ainda. enfim... a explicação dela para isso foi por ele ser um instrumento muito antigo (da alta idade média) e também por o piano tê-lo ofuscado. as informações conferem? rs
      nunca vi um pessoalmente...

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  2. foi vc quem me proporcionou assistí-lo na Sala São Paulo regende e tocando também. tive a nítida impressão que todas as cordas faziam mais esforço para tocar melhor do que normal. impressionante o que a gente é capaz de fazer para agradar a quem admiramos.
    valeu, Loreta

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