deitamos as duas na cama, já na hora em que as conversas eram sérias e profundas, entremeadas de silêncios e falas pausadas.
de todas as conjecturas dessa noite, o mais belo foi o momento em que a música resolveu falar pelas duas: eram dois corpos deitados, duas almas distintas.
ainda que ela não seja musicista, assisti-la ouvir música que eu sei que a toca é emocionante.
fecha os olhos e absorve as notas, a emoção, a canção como se estas estivessem invadindo seu corpo pelos poros ou de alguma maneira que ela não sabe e não quer controlar.
fiquei assistindo e imaginando esses escritos...
ela sabe me ouvir, sabe o que dizer e mesmo que o não saiba, tem um silêncio bom, que eu gosto.
ainda que no outro dia eu levante atrasada e desperte-a com meus barulhos na hora de sair, ela pouco compreende a preciosidade das horas de sono "perdidas", e como cada uma dessas noites aliviam meu corpo exausto.
são cinco semanas nesse meu tempo de despedida, que por uma adversidade, trouxeram-na pra perto de mim. cinco semanas para que eu relembre como é morar com a melhor amiga e tê-la por perto, vivendo comigo, como na época em que nos decidimos por essa amizade...
por ontem e por todas as noites de cansaço e incrível cumplicidade, eu é que digo:
obrigada.
...no words...
ResponderExcluircrying.
ResponderExcluirCulpa de quem?
ResponderExcluirFarofa claro!