30.9.09

ultimamente


não há tempo de pensar, de escrever, de dormir.
os minutos escorrem pelos meus dedos e eu vivo sempre com uma angustiante sensação de urgência, de exasperação.
até as palavras me fugiram. tentei algumas vezes transcrever esses meus pensamentos, mas elas andam arredias, distantes...
o que sobra são as marcas das noites de pouco ou nenhum sono e o corpo cansado, que ainda acompanha o rítmo dos intermináveis compromissos como objeto inerte levado pela correnteza que o rio bravio carrega.
o momento em que finalmente me deito e suspiro de exaustão me lembra que não posso fazer tudo o que gostaria e principalmente, não posso fazer tudo que todos querem de mim.

por isso, minhas desculpas pela ausência nos relatos...

semana que vem, espero respirar ares mais plácidos.

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